Jorge Queiroz encontrou Arshile Gorky numa exposição e agora estão juntos na Gulbenkian
Na Galeria de Exposições Temporárias da fundação, uma câmara de ecos traça uma ponte entre duas obras e duas experiências da memória. Até 17 de Outubro.
Era para ter sido inaugurada há um mais de ano, à quarta foi de vez. O encontro de Jorge Queiroz (Lisboa, 1966) com Arshile Gorky (Khorgom, Arménia, 1904-Sherman, Estados Unidos, 1948) dá-se finalmente a partir desta sexta-feira no museu da Fundação Calouste Gulbenkian. Desenhos e pinturas dos dois artistas “sarapintam” as paredes com arborescências, manchas, decalques, fragmentos, formando sugestões de paisagens, de figuras, de cenas até. Abstracção e figuração bailam num espaço concebido pelo artista português. Das paredes escorregam desenhos sobre o chão que, pintado de amarelo, parece oscilar. E se os pés não escorregam em to go to. Jorge Queiroz / Arshile Gorky, patente até 17 de Outubro, a experiência visual das obras estará em constante e benigna agitação.
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