Quase toda a direcção da Raríssimas demissionária. Santa Casa acabou com apoio que chegou aos 2,8 milhões de euros

Santa Casa da Misericórdia de Lisboa atribui o fim do apoio à direcção da Casa dos Marcos, que diz ser “contrária” à sua forma de intervenção. Nova direcção tem de ser escolhida até ao dia 20 deste mês.

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A Casa dos Marcos, a mais importante estrutura da instituição, perdeu o seu principal apoio financeiro LUSA/MÁRIO CRUZ

A instabilidade que a Raríssimas - Associação Nacional de Deficiências Mentais e Raras tem vivido nos últimos anos, depois de denúncia de alegadas irregularidades da então presidente, em 2017, não abandona a instituição. Neste momento, dos cinco membros da direcção apenas a presidente, Maria Júlia Cardoso, se mantém em funções. Em Dezembro, funcionários da Casa dos Marcos, a mais importante estrutura da Raríssimas, escreveram um manifesto em que expuseram diversas queixas, refutadas pela presidente da direcção e pelo conselho fiscal da estrutura. A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), que entre 2018 e 2021 apoiou a Casa dos Marcos com cerca de 2,8 milhões de euros acabou com a ajuda financeira, por considerar que a actual direcção desta estrutura é “contrária à [forma de] intervenção da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa naquela instituição.”

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