A NATO surgiu para proteger pessoas “civilizadas”. Isto significa brancos

A invasão da Ucrânia e a consequente empatia de vários países face ao povo ucraniano levantam questões relacionadas com a branquitude. Aqui estão quatro exemplos históricos que ilustram como a raça sempre importou quando se fala sobre a NATO e o conceito da civilização ocidental.

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Refugiados ucranianos abraçam-se numa estação EPA/MARTIN DIVISEK

Assistir à invasão da Ucrânia tem sido aterrador. No início do conflito, alguns observadores expressaram repetidamente a ideia de que a invasão da Ucrânia é especialmente horrenda visto que, como disse o repórter da CBS, Charlie D’Agata, que esteve em Kiev: “Este não é, com todo o respeito, um lugar como o Iraque ou o Afeganistão, que tem assistido a conflitos há décadas. É uma cidade – tenho de escolher as palavras cuidadosamente –relativamente civilizada, relativamente europeia.” (Mais tarde, D’Agata publicou um pedido de desculpas.)

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Assistir à invasão da Ucrânia tem sido aterrador. No início do conflito, alguns observadores expressaram repetidamente a ideia de que a invasão da Ucrânia é especialmente horrenda visto que, como disse o repórter da CBS, Charlie D’Agata, que esteve em Kiev: “Este não é, com todo o respeito, um lugar como o Iraque ou o Afeganistão, que tem assistido a conflitos há décadas. É uma cidade – tenho de escolher as palavras cuidadosamente –relativamente civilizada, relativamente europeia.” (Mais tarde, D’Agata publicou um pedido de desculpas.)