Os novos riscos da guerra, 50 dias depois

O arrastar do conflito e das suas consequências penaliza mais a Ucrânia e as democracias do Ocidente do que a tirania russa

Cinquenta dias depois, os sinais de ruína da agressão da Rússia acumulam-se: o navio-almirante da frota do mar Negro foi ao fundo; a realocação de forças no Leste faz-se a passo de caracol; a exaustão de recursos fica provada com a necessidade de transportar equipamento da base de Kaliningrado. Para a Ucrânia, e para a Europa, o compasso de espera abre uma janela de oportunidade que permite um leve alívio da pressão e o rearmamento das tropas ucranianas, que os Estados Unidos se apressaram a fazer com o envio de equipamento avaliado em 750 milhões de euros. Mas o tempo que passa e a indefinição que persiste auguram novas dificuldades que exigem atenção.

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Cinquenta dias depois, os sinais de ruína da agressão da Rússia acumulam-se: o navio-almirante da frota do mar Negro foi ao fundo; a realocação de forças no Leste faz-se a passo de caracol; a exaustão de recursos fica provada com a necessidade de transportar equipamento da base de Kaliningrado. Para a Ucrânia, e para a Europa, o compasso de espera abre uma janela de oportunidade que permite um leve alívio da pressão e o rearmamento das tropas ucranianas, que os Estados Unidos se apressaram a fazer com o envio de equipamento avaliado em 750 milhões de euros. Mas o tempo que passa e a indefinição que persiste auguram novas dificuldades que exigem atenção.