É preciso sorte. O prato do dia era lulas. Mas o mostrador de peixe estava cheio de sargos: pequenos e grandes, gordos e magros. Havia um que dava para uma pessoa que comesse mal, outro para quatro a comer bem e, escondido no meio dos outros, a ver se ninguém o escolhia, estava um sargo com a nossa cara e, virando-o de avesso, com o nosso nome escrito em algas.
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É preciso sorte. O prato do dia era lulas. Mas o mostrador de peixe estava cheio de sargos: pequenos e grandes, gordos e magros. Havia um que dava para uma pessoa que comesse mal, outro para quatro a comer bem e, escondido no meio dos outros, a ver se ninguém o escolhia, estava um sargo com a nossa cara e, virando-o de avesso, com o nosso nome escrito em algas.