Fórmula 1: treinos na Arábia Saudita atrasados após incêndio em refinaria

Organização do Grande Prémio deixa garantias de segurança aos pilotos e às equipas.

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Daniel Ricciardo em pista, com o incêndio ao fundo Reuters/HAMAD I MOHAMMED

A segunda sessão de treinos livres para o Grande Prémio da Arábia Saudita de Fórmula 1 começou nesta sexta-feira com atraso, devido a ataques no país, em especial a uma instalação petrolífera em Jeddah, onde vai decorrer a prova.

A sessão deveria iniciar-se às 20h locais (17h em Lisboa), mas começou com 15 minutos de atraso, depois de o patrão da Fórmula 1, Stefano Domenicali, ter contactado com os pilotos e com as equipas para os informar da situação.

“Ele informou-os de que o fim-de-semana se vai desenrolar como previsto e que a segurança do evento é uma prioridade para as autoridades após o incidente. Ele vai continuar a mantê-los ao corrente de todas as novas informações e deverá encontrar-se com os chefes das equipas durante a noite para partilhar toda a informação”, disse um porta-voz da F1, citado pela agência France Presse.

Um grande incêndio deflagrou numa instalação da Aramco na cidade saudita de Jeddah, segundo imagens captadas no local, com os rebeldes Huthis do Iémen a reivindicarem a responsabilidade por um ataque à petrolífera saudita naquela cidade.

As imagens das chamas nos depósitos da Aramco - a maior companhia do ramo do mundo em termos de reservas de crude e de produção - e de uma coluna de fumo que sobe centenas de metros e é visível em toda Jeddah foram divulgadas no Twitter por vários utilizadores.

As autoridades locais ainda não noticiaram o incêndio, mas um porta-voz militar Huthi, Yahya Sarea, disse numa mensagem televisiva que os rebeldes lançaram um ataque com mísseis contra “as instalações da Aramco em Jeddah e outras instalações vitais na capital do inimigo saudita, Riade”.

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