Um tempo de luz com sombras a mais

Portugal deve muito à sua democracia e deve orgulhar-se do caminho que fez nestes 48 anos, mas não pode deixar de registar e sublinhar o que errou

A partir desta quinta-feira, Portugal viveu mais tempo na luz da liberdade e da democracia do que na longa penumbra e opressão do Estado Novo. Um momento de alto valor simbólico. Que exige celebração, mas principalmente julgamento. Não tanto para vasculhar de novo o passado, o que é sempre fonte de sabedoria. Mais para desafiar o futuro, o é sintoma de inconformismo e de ambição.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A partir desta quinta-feira, Portugal viveu mais tempo na luz da liberdade e da democracia do que na longa penumbra e opressão do Estado Novo. Um momento de alto valor simbólico. Que exige celebração, mas principalmente julgamento. Não tanto para vasculhar de novo o passado, o que é sempre fonte de sabedoria. Mais para desafiar o futuro, o é sintoma de inconformismo e de ambição.