50 anos do 25 de Abril: uma cápsula do tempo que se fecha e outra que se abre

Hoje é o dia em que vivemos tanto tempo em democracia como Portugal viveu em ditadura durante o Estado Novo. E o dia em que começam as comemorações oficiais dos 50 anos da Revolução dos Cravos, com um programa em construção e os olhos postos no futuro.

Ensaio antes do concerto Mais Alto! com com musicas de intervencao interpretadas por Afonso Cabral , Francisca Cortesao , Ines Sousa , Isabel Minhos e Sergio Nascimento , no Teatro Luis de Camoes , Lu.Ca .

Para a comunicacao do teatro Luis de Camoes , Lu.Ca .

Lisboa , 17 de Setembro de 2021 .

©Enric Vives-Rubio�
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Ensaio antes do concerto Mais Alto! com com musicas de intervencao interpretadas por Afonso Cabral , Francisca Cortesao , Ines Sousa , Isabel Minhos e Sergio Nascimento , no Teatro Luis de Camoes , Lu.Ca .Para a comunicacao do teatro Luis de Camoes , Lu.Ca .Lisboa , 17 de Setembro de 2021 .©Enric Vives-Rubio DR/Enric Vives-Rubio/Lu.Ca
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DR/Cláudia Teixeira | Comissão Comemorativa dos 50 Anos do 25 de Abril

Hoje, 23 de Março de 2022, é o dia em que o tempo vivido em democracia se equipara ao tempo que os portugueses viveram em ditadura: 17.499 dias. Amanhã, 24 de Março, assinalam-se os 60 anos da crise académica de 1962, quando o Estado Novo proibiu as comemorações do Dia do Estudante. Como dizia Jorge Sampaio, líder estudantil à data, “o 25 de Abril começou a 24 de Março”. É por isso que hoje arrancam as comemorações oficiais dos 50 anos do 25 de Abril e será fechada uma cápsula do tempo com memórias de hoje, que só deverá ser aberta a 25 de Abril de 2074, no centenário da Revolução dos Cravos. Mas se uma cápsula do tempo se fecha, outra se abre, a das memórias.

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