As amêndoas boas – e aquelas que querem que a gente coma

O mais estranho – e profundamente deprimente – é que a amêndoa portuguesa seja cada vez menos portuguesa, não só por causa da “californicação” intensiva dos nossos amendoais como pela espanholização das variedades produzidas. Arranje-se uma certificação VTP: Variedade Tradicional Portuguesa.

Foto
Trás-os-Montes Aldeia de Atenor Bruno Simões Castanheira Bruno Simões Castanheira

É tão estranho viver num dos maiores produtores mundiais de amêndoas (Portugal) e nunca ver ninguém a comer amêndoas. Ou, muito menos, a descascar amêndoas para poder comê-las. Sabe quanto é que custa, segundo o site Reforma Agrária, um quilo de amêndoas? Dois euros. Ou menos.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

É tão estranho viver num dos maiores produtores mundiais de amêndoas (Portugal) e nunca ver ninguém a comer amêndoas. Ou, muito menos, a descascar amêndoas para poder comê-las. Sabe quanto é que custa, segundo o site Reforma Agrária, um quilo de amêndoas? Dois euros. Ou menos.