Moscovo, Pequim, Washington: o novo jogo a três

O novo triângulo estratégico é por definição instável. A Rússia vive do seu poderio militar, mas é o parceiro menor da nova paisagem internacional.

Por trás da “guerra híbrida” na Ucrânia, pode entrever-se uma nova dinâmica entre três potências – Estados Unidos, China e Rússia. Ao apoiar Moscovo na sua oposição ao alargamento da NATO na Europa de Leste, Pequim reforça a “amizade” entre os rivais dos Estados Unidos. O seu objectivo último é transformar os equilíbrios geopolíticos do mundo, algo que Washington não aceita. Moscovo quer afastar os EUA da Europa, Pequim quer a América mais longe da Ásia. Assinaram um documento em que proclamam “uma amizade sem limites”.

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Por trás da “guerra híbrida” na Ucrânia, pode entrever-se uma nova dinâmica entre três potências – Estados Unidos, China e Rússia. Ao apoiar Moscovo na sua oposição ao alargamento da NATO na Europa de Leste, Pequim reforça a “amizade” entre os rivais dos Estados Unidos. O seu objectivo último é transformar os equilíbrios geopolíticos do mundo, algo que Washington não aceita. Moscovo quer afastar os EUA da Europa, Pequim quer a América mais longe da Ásia. Assinaram um documento em que proclamam “uma amizade sem limites”.