Violência psíquica: “Estamos a falar daquilo que não se vê”

As mortes em contexto de violência doméstica fazem manchetes, mas há um tipo de violência mais discreta da qual, por vezes, nem os alvos das agressões se dão conta. No entanto, concordam os técnicos, é por onde, na maioria das vezes, começa o controlo sobre o outro.

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Isolar a pessoa, afastando-a da família e dos amigos, é um dos sinais a que se deve estar atento Paulo Pimenta/Arquivo

Fragilizada e saída há pouco de uma relação, a locutora e repórter da RDP Joana Dias tinha 35 anos quando conheceu “um homem extraordinário”. “Era um príncipe, lindo, eloquente, bem-falante, que me ia salvar e que estava apaixonado por mim”, diz, ao mesmo tempo que recorda o espanto de ter um homem como aquele a olhar para si. “Às vezes, tinha um feeling [de que algo não estava certo], mas pensava que era eu a boicotar-me...”

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Fragilizada e saída há pouco de uma relação, a locutora e repórter da RDP Joana Dias tinha 35 anos quando conheceu “um homem extraordinário”. “Era um príncipe, lindo, eloquente, bem-falante, que me ia salvar e que estava apaixonado por mim”, diz, ao mesmo tempo que recorda o espanto de ter um homem como aquele a olhar para si. “Às vezes, tinha um feeling [de que algo não estava certo], mas pensava que era eu a boicotar-me...”