Mistério camoniano e o último cesteiro de Vilar de Nantes

Os artesãos dos cestos e do barro negro já quase desapareceram de Vilar de Nantes, Chaves. Permanece a “Casa de Camões” a (tentar) intrometer-se na biografia do poeta e dois roteiros camonianos.

Fotogaleria

É numa oficina em casa que Dinis da Cunha dá seguimento a uma tradição de família e de Vilar de Nantes, freguesia às portas de Chaves, “que se vai perder”, a cestaria artesanal. “Não prevejo futuro.” Lembra-se do tempo em que “porta sim, porta sim” ali na freguesia se trabalhava na cestaria e na olaria. “Eram 20 ou 30 famílias”, incluindo a sua, de artesãos, tanto de cestos como do barro negro que dão fama à região “desde o tempo dos romanos”. Da olaria não resta ninguém a trabalhar a tempo inteiro, diz, da cestaria, é o último na freguesia.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

É numa oficina em casa que Dinis da Cunha dá seguimento a uma tradição de família e de Vilar de Nantes, freguesia às portas de Chaves, “que se vai perder”, a cestaria artesanal. “Não prevejo futuro.” Lembra-se do tempo em que “porta sim, porta sim” ali na freguesia se trabalhava na cestaria e na olaria. “Eram 20 ou 30 famílias”, incluindo a sua, de artesãos, tanto de cestos como do barro negro que dão fama à região “desde o tempo dos romanos”. Da olaria não resta ninguém a trabalhar a tempo inteiro, diz, da cestaria, é o último na freguesia.