Ondas de calor, incêndios, secas: os custos das alterações climáticas

Francisco Ferreira, presidente da associação ambientalista Zero, destaca o número elevado de mortes prematuras em Portugal devido aos eventos climáticos extremos e propõe que se acelere a Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas. 

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A Agência Europeia do Ambiente revela que Portugal é um dos países europeus mais afectados por eventos climáticos extremos nos últimos 40 anos, em termos de mortes prematuras e perdas económicas, de acordo com um relatório divulgado esta quinta-feira.

Os eventos climáticos extremos, fenómenos que devem aumentar nos próximos anos como resultado das alterações climáticas, custaram 142 mil vidas e quase 510 mil milhões de euros na Europa nos últimos 40 anos.

​Estes fenómenos extremos incluem eventos meteorológicos, como tempestades, hidrológicos, como inundações, ou climatológicos, como ondas de calor, ondas de frio e secas.

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