Sondagens obrigam Costa a mudar estratégia a 180 graus

Secretário-geral do PS admite que não existe “grande amor pela ideia da maioria absoluta” e consuma mudança estratégica em plena campanha eleitoral.

Foto
António Costa no domingo Daniel Rocha

O que deu a António Costa para, depois de ter descartado os velhos parceiros, se mostrar agora disponível para novamente negociar com Bloco de Esquerda e PCP? O que aconteceu para que o tonitruante apelo à maioria absoluta se tenha, de há três dias para cá, volatilizado do discurso do secretário-geral? A resposta, que o PÚBLICO apurou junto da campanha do PS, é singela: as sondagens. A inversão da vantagem com que o PS partiu para eleições é agora um elemento crucial (ou uma via crucis) para decidir cada passo a dar até ao fim da campanha.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O que deu a António Costa para, depois de ter descartado os velhos parceiros, se mostrar agora disponível para novamente negociar com Bloco de Esquerda e PCP? O que aconteceu para que o tonitruante apelo à maioria absoluta se tenha, de há três dias para cá, volatilizado do discurso do secretário-geral? A resposta, que o PÚBLICO apurou junto da campanha do PS, é singela: as sondagens. A inversão da vantagem com que o PS partiu para eleições é agora um elemento crucial (ou uma via crucis) para decidir cada passo a dar até ao fim da campanha.