O mundo continua de pantanas, é certo, mas, pelo menos aqui na Fugas, parece que, devagarinho, as coisas começam a compor-se. Se na semana passada vos deixámos uma lista com 12 sugestões de viagem para este ano de 2022 – e ela está aqui para ser consultada a qualquer altura –, hoje voltamos também a um tema que nos é sempre caro: as Capitais Europeias da Cultura, que este ano são três. O Sousa Ribeiro andou por Kaunas, na Lituânia, Novi Sad, na Sérvia, e Esch-sur-Alzette, no Luxemburgo e conta-nos tudo. Sobre a programação e sobre aquilo que cada uma destas cidades tem sempre para oferecer. É de ler, quem avisa amigo é.

Como também é de ler a história de Paula Kahumbu, que a Mara Gonçalves encontrou no Exodus Aveiro Fest. É uma conservacionista queniana que quer restabelecer a ligação entre a população africana e a vida selvagem como forma de combater as alterações climáticas, a extinção das espécies e dos habitats. O seu trabalho mais recente, conta-nos a Mara, foca-se em programas televisivos: pela primeira vez, são feitos por africanos, sobre especialistas africanos, para uma audiência africana.

A Alexandra Prado Coelho andou por Idanha-a-Velha, na companhia do arqueólogo Pedro Carvalho, que está a escavar a aldeia em busca do seu passado glorioso. No final do século I a.C., diz o arqueólogo, Idanha-a-Velha era seguramente “a cidade mais importante” entre o Douro e o Tejo. A equipa liderada por Pedro Carvalho anda a encaixar histórias de romanos, visigodos, muçulmanos e templários numa narrativa que, acreditam, irá atrair muitos visitantes à aldeia. Quem por lá passar, aventure-se também na Casa da Fonte Velha da Casa da Amoreira, o pequeno restaurante onde Maria Caldeira de Sousa usa ingredientes locais para fazer uma cozinha inspirada nas receitas do gastrónomo romano Apício.

Entretanto, eu tive a sorte de passar dois dias no Vidago Palace e voltei de lá rendida. É um hotel com mais de um século, mas o ar do tempo fica-lhe mesmo bem. Entre confortos e luxos vários, tem águas curativas, um spa que faz maravilhas, uma cozinha com brilho Michelin e um bosque centenário que convida a longos passeios.

O Pedro Garcias conta-nos esta semana a emoção que foi beber um Casa Viúva Gomes Colares 1924, um tinto que é um milagre e, com a ajuda do José Augusto Moreira, apresenta também as novidades no mundo do vinho. Já o Miguel Esteves Cardoso continua a escrever sobre laranjas, com alfinetadas para os laranjeiros deste país.

Por fim, a Carla B. Ribeiro conta-nos como é conduzir o Skoda Enyaq i4, um SUV eléctrico racional, com espaço e versatilidade imensos, bagageira XXL e segurança distinguida. Tudo isto a um preço competitivo.

Por hoje estamos conversados. Volto no próximo sábado, com mais sugestões para os seus tempos de lazer. Até lá, bom fim-de-semana e boas fugas!

Também vale a pena ler

TAP lança promoção Açores e Madeira: 59 euros ida-e-volta

Quatro dias a pedalar (e a voar) pelo Norte mais a Norte de Portugal

O festival de caminhadas da Arrábida está de volta: vamos desvendar a “riqueza singular” da serra

Queijaria Machado fecha em Lisboa: “não sobreviveu” à “instabilidade e incerteza que a pandemia trouxe”

Há novo hotel no coração de Lisboa: Mama Shelter estreia-se em Portugal