A perigosa ilusão da “liberdade de escolha”

A “liberdade de escolha” na educação é muito mais do que a legítima opção de cada um: é uma experiência de risco com muito mais ameaças do que certezas

À partida, a ideia é arrebatadora: um cheque assinado pelo Estado para todos os alunos escolherem a escola que melhor satisfaz as suas ambições. Infelizmente, como tantas vezes acontece, as ideias esperançosas, altruístas ou inclusivas nem sempre resistem ao choque com a vida real. Como hipótese académica, a “liberdade de escolha” na educação que a Iniciativa Liberal e o CDS propõem abre espaço a uma discussão importante sobre os limites do perímetro do Estado. Mas, como proposta política, deixa no ar sérios riscos para a escola pública e a coesão social.

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À partida, a ideia é arrebatadora: um cheque assinado pelo Estado para todos os alunos escolherem a escola que melhor satisfaz as suas ambições. Infelizmente, como tantas vezes acontece, as ideias esperançosas, altruístas ou inclusivas nem sempre resistem ao choque com a vida real. Como hipótese académica, a “liberdade de escolha” na educação que a Iniciativa Liberal e o CDS propõem abre espaço a uma discussão importante sobre os limites do perímetro do Estado. Mas, como proposta política, deixa no ar sérios riscos para a escola pública e a coesão social.