Stoltenberg admite que existe um “risco real” de conflito armado na Europa

Primeira reunião do Conselho NATO-Rússia em dois anos não pôs fim ao impasse na fronteira da Ucrânia. Moscovo continua a exigir que a aliança trave a entrada de novos membros. A NATO promete ajudar a Ucrânia “no que for necessário” para se defender da agressão russa.

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Jens Stoltenberg, secretário-geral da NATO JOHANNA GERON/Reuters

Eram 30 contra um, mas a reunião do Conselho NATO-Rússia, nesta quarta-feira de manhã, no quartel-general da aliança atlântica, em Bruxelas, terminou com zero a zero e todos dentro das suas balizas. De um lado e do outro, repetiram-se as exigências e as ameaças, com a Rússia a trazer para a discussão a sua proposta de tratado para a arquitectura de segurança da Europa, que passa pelo fim do alargamento da aliança, e os membros da NATO a renovarem o seu apoio à Ucrânia e ao seu direito a defender-se. “E a NATO ajudará no que for necessário”, prometeu o secretário-geral da organização, Jens Stoltenberg.

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Eram 30 contra um, mas a reunião do Conselho NATO-Rússia, nesta quarta-feira de manhã, no quartel-general da aliança atlântica, em Bruxelas, terminou com zero a zero e todos dentro das suas balizas. De um lado e do outro, repetiram-se as exigências e as ameaças, com a Rússia a trazer para a discussão a sua proposta de tratado para a arquitectura de segurança da Europa, que passa pelo fim do alargamento da aliança, e os membros da NATO a renovarem o seu apoio à Ucrânia e ao seu direito a defender-se. “E a NATO ajudará no que for necessário”, prometeu o secretário-geral da organização, Jens Stoltenberg.