As Euribor bateram no fundo? A inversão pode começar já em 2022

Negativas desde 2015 e 2016, as taxas que servem de referência ao crédito à habitação poderão inverter a tendência de descida este ano, mantendo-se ainda em terreno negativo. É o início de más notícias para quem tem empréstimos.

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Crédito à habitação é o que tem mais peso no orçamento das famílias Diego Nery

Já passaram vários anos desde que o impensável aconteceu e a duração do impensável também tem sido uma surpresa. Os principais prazos das taxas Euribor, utilizadas como indexante nos créditos à habitação e às empresas, e em vários produtos de poupança, entraram em terreno negativo em Abril (Euribor a três meses) e Novembro de 2015 (a seis meses), e em Fevereiro de 2016 (a 12 meses), e aí permaneceram até agora, fixando sucessivos valores mínimos. O ano terminou com a Euribor a três meses em -0,572% (depois de já ter atingido -0,605%), a seis meses a - 0,546% (muito perto do valor mais baixo de sempre, de -0,554%), e a 12 meses, o prazo mais utilizado nos contratos mais recentes, a -0,500% (contra o mínimo de -0,518%).

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Já passaram vários anos desde que o impensável aconteceu e a duração do impensável também tem sido uma surpresa. Os principais prazos das taxas Euribor, utilizadas como indexante nos créditos à habitação e às empresas, e em vários produtos de poupança, entraram em terreno negativo em Abril (Euribor a três meses) e Novembro de 2015 (a seis meses), e em Fevereiro de 2016 (a 12 meses), e aí permaneceram até agora, fixando sucessivos valores mínimos. O ano terminou com a Euribor a três meses em -0,572% (depois de já ter atingido -0,605%), a seis meses a - 0,546% (muito perto do valor mais baixo de sempre, de -0,554%), e a 12 meses, o prazo mais utilizado nos contratos mais recentes, a -0,500% (contra o mínimo de -0,518%).