A aprovação do plano de reestruturação da TAP pela Comissão Europeia deixa poucas margens para dúvidas: o ministro Pedro Nuno Santos conseguiu preservar o essencial das intenções do Governo, evitou uma reestruturação capaz de transformar a companhia numa “tapezinha” e pôde ontem reclamar “um grande sucesso negocial”. A autorização de Bruxelas aos planos do Governo fez-se à custa da leve redução de 5% dos slots da companhia no aeroporto de Lisboa ou da alienação, “se houver propostas adequadas”, da sucata em que se transformou a empresa de manutenção no Brasil, mas ainda assim o ministro garantiu o essencial: uma frota com meios para cumprir a missão estratégica que o Governo lhe atribui com notório enlevo patriótico.
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A aprovação do plano de reestruturação da TAP pela Comissão Europeia deixa poucas margens para dúvidas: o ministro Pedro Nuno Santos conseguiu preservar o essencial das intenções do Governo, evitou uma reestruturação capaz de transformar a companhia numa “tapezinha” e pôde ontem reclamar “um grande sucesso negocial”. A autorização de Bruxelas aos planos do Governo fez-se à custa da leve redução de 5% dos slots da companhia no aeroporto de Lisboa ou da alienação, “se houver propostas adequadas”, da sucata em que se transformou a empresa de manutenção no Brasil, mas ainda assim o ministro garantiu o essencial: uma frota com meios para cumprir a missão estratégica que o Governo lhe atribui com notório enlevo patriótico.