Arábia Saudita usou programa Pegasus contra perito da ONU que investigava guerra do Iémen

Riad tentou infectar o telefone do investigador pelo menos uma vez. Investigação das Nações Unidas aos crimes de guerra no conflito acabou depois de uma intensa campanha de lobby saudita.

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A guerra iemenita provocou uma catástrofe humanitária EPA/YAHYA ARHAB

Kamel Jendoubi, presidente do grupo de peritos criado pelas Nações Unidas para investigar as violações de direitos humanos na guerra do Iémen, viu o seu telefone infectado pelo programa de espionagem Pegasus, desenvolvido pela empresa israelita NSO. Os dados sugerem que Jendoubi foi escolhido como alvo potencial de vigilância pela Arábia Saudita, país que foi durante muito tempo cliente da NSO.

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Kamel Jendoubi, presidente do grupo de peritos criado pelas Nações Unidas para investigar as violações de direitos humanos na guerra do Iémen, viu o seu telefone infectado pelo programa de espionagem Pegasus, desenvolvido pela empresa israelita NSO. Os dados sugerem que Jendoubi foi escolhido como alvo potencial de vigilância pela Arábia Saudita, país que foi durante muito tempo cliente da NSO.