“O direito de acesso ao numerário deve ser mantido e sem custos”

Vinay Pranjivan, economista da Deco, diz que “a digitalização não pode significar a ausência de meios de prestação presencial desses serviços” e que “o aumento exacerbado dos custos associados a movimentos ao balcão” pretende “dissuadir a sua utilização”.

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Daniel Rocha

O economista sénior da Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor - Deco, Vinay Pranjivan defende a intervenção do regulador ou de legislação, que faça uma avaliação “dos preços” associados a movimentos ao balcão, como o levantamento de numerário”. Em respostas por escrito, o especialista em protecção ao consumidor em serviços financeiros, diz que da Caixa “poderia esperar-se que fosse um exemplo quanto à inclusão financeira e atenção aos clientes com menor capacidade digital”. E alerta para o risco da redução dos actos que é possível realizar na rede multibanco, uma tendência que já começou.