A “crise das urgências”

A reforma do modelo da urgência hospitalar é uma verdadeira emergência, em particular para os cirurgiões dedicados à carreira hospitalar e ativos nos hospitais públicos. Impõe-se este debate, que é urgente. O atual modelo está esgotado.

A “crise das urgências”, em particular no domínio da cirurgia geral, não é algo de novo ou imprevisível. Há anos que está instalada, agudizando-se em função de alguns fatores, sendo o mais recente a pandemia do vírus SARS-CoV-2, mas é, fundamentalmente, consequência de uma realidade há muito identificada e para a qual não se têm procurado soluções de fundo. A Ordem dos Médicos vem chamando a atenção para alguns atores determinantes para a situação caótica que agora se vive em vários hospitais, para não dizer muitos ou mesmo todos! Os recursos humanos escasseiam em todos os grupos profissionais, mas fundamentalmente faltam médicos e enfermeiros.

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A “crise das urgências”, em particular no domínio da cirurgia geral, não é algo de novo ou imprevisível. Há anos que está instalada, agudizando-se em função de alguns fatores, sendo o mais recente a pandemia do vírus SARS-CoV-2, mas é, fundamentalmente, consequência de uma realidade há muito identificada e para a qual não se têm procurado soluções de fundo. A Ordem dos Médicos vem chamando a atenção para alguns atores determinantes para a situação caótica que agora se vive em vários hospitais, para não dizer muitos ou mesmo todos! Os recursos humanos escasseiam em todos os grupos profissionais, mas fundamentalmente faltam médicos e enfermeiros.