Algarve vai sofrer uma redução de 50% da água disponível

A doença do sobreiro e os incêndios são apenas a face mais visível da serra do Caldeirão na sua longa marcha para a desertificação.

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helena rodrigues

A partir da segunda metade este século, o Algarve e o Alentejo “terão uma redução de 50% da água disponível”. O alerta foi deixado pelo presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Nuno Lacasta, durante o Encontro Nacional de Entidades Gestoras de Água e Saneamento (Seneg), realizado há cerca de uma semana em Vilamoura. No mesmo seminário, a WWF Portugal lembrou que, “nos últimos 50 anos, multiplicou-se por dez o consumo de água na região algarvia”. As assimetrias, dentro da mesma região, são evidentes. Ao litoral com relvados e culturas intensivas (citrinos e abacateiros) contrapõe-se um interior cada vez mais árido.

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A partir da segunda metade este século, o Algarve e o Alentejo “terão uma redução de 50% da água disponível”. O alerta foi deixado pelo presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Nuno Lacasta, durante o Encontro Nacional de Entidades Gestoras de Água e Saneamento (Seneg), realizado há cerca de uma semana em Vilamoura. No mesmo seminário, a WWF Portugal lembrou que, “nos últimos 50 anos, multiplicou-se por dez o consumo de água na região algarvia”. As assimetrias, dentro da mesma região, são evidentes. Ao litoral com relvados e culturas intensivas (citrinos e abacateiros) contrapõe-se um interior cada vez mais árido.