A Margarida já tem uma aldeia — e da horta vê-se o Douro

Castanha, Lantana, Camélia, Orquídea, Laranja, Maracujá, Cereja e Limão. A Aldeia da Margarida é composta por oito suítes rodeadas de árvores de fruto e de vales íngremes.

Foto
Luís Octávio Costa

Aos fins-de-semana, os amigos da Margarida despediam-se e ela voltava da escola triste por não ter também uma aldeia. “Vinha a chorar ‘não tenho aldeia, não tenho aldeia, não posso dizer que vou para a aldeia'”, conta Pedro Bernardes, o pai, com muitas boas memórias da sua própria infância no terreno dos avós em Castelo de Paiva, junto ao rio. “Quando eles faleceram o meu pai vendeu a parte dele. Ficou-me a ideia de um dia poder comprar uma casita ou um espaço na aldeia.” Deste sonho partilhado nasceu a Aldeia da Margarida, uma quintinha em Tarouquela, Cinfães do Douro, com 300 árvores de fruto, patos, galinhas, pavões, cabras e ovelhas e uma horta biológica de onde se vê, lá em baixo, o rio Douro.

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Aos fins-de-semana, os amigos da Margarida despediam-se e ela voltava da escola triste por não ter também uma aldeia. “Vinha a chorar ‘não tenho aldeia, não tenho aldeia, não posso dizer que vou para a aldeia'”, conta Pedro Bernardes, o pai, com muitas boas memórias da sua própria infância no terreno dos avós em Castelo de Paiva, junto ao rio. “Quando eles faleceram o meu pai vendeu a parte dele. Ficou-me a ideia de um dia poder comprar uma casita ou um espaço na aldeia.” Deste sonho partilhado nasceu a Aldeia da Margarida, uma quintinha em Tarouquela, Cinfães do Douro, com 300 árvores de fruto, patos, galinhas, pavões, cabras e ovelhas e uma horta biológica de onde se vê, lá em baixo, o rio Douro.