João Afonso foi à biblioteca e da magia dos livros criou um disco

Homenagem ao poder criativo e encantatório dos livros, o novo álbum de João Afonso tomou deles o nome e também a forma, percorrendo em catorze canções vários títulos da sua biblioteca. A isso, somou contributos de artistas plásticos, escritores e fotógrafos e saiu um disco de nome Livros, 70 páginas e um CD.

Foto
Rui Luz

Ao sexto álbum de estúdio, João Afonso fez um disco que é também um livro, canções que remetem para títulos da sua estante, num labirinto onde a voz surge aliada apenas a sons de guitarras, acústicos, eléctricos, moldados a pedais, vigorosos ou fantasmáticos. Depois das experiências de Missangas (1997), Barco Voador (1999), Zanzibar (2002), Outra Vida (2006) e Sangue Bom (2014), Livros é, na aparente linearidade de escolher um livro e a partir dele inventar uma canção, bem mais complexo, porque não se trata de “adaptar” livros a canções, mas recriar nelas a atmosfera que cada livro transmite.

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Ao sexto álbum de estúdio, João Afonso fez um disco que é também um livro, canções que remetem para títulos da sua estante, num labirinto onde a voz surge aliada apenas a sons de guitarras, acústicos, eléctricos, moldados a pedais, vigorosos ou fantasmáticos. Depois das experiências de Missangas (1997), Barco Voador (1999), Zanzibar (2002), Outra Vida (2006) e Sangue Bom (2014), Livros é, na aparente linearidade de escolher um livro e a partir dele inventar uma canção, bem mais complexo, porque não se trata de “adaptar” livros a canções, mas recriar nelas a atmosfera que cada livro transmite.