Comarca Judicial de Lisboa à míngua de gente e de meios: “Só queremos que nos dêem o que precisamos para trabalhar”

A governar os tribunais de Lisboa e da Margem Sul há quase oito meses, o juiz Artur Cordeiro não se conforma com a falta de oficiais de justiça qualificados e de meios logísticos que tem de enfrentar. “Só queremos que nos dêem aquilo de que precisamos para fazermos o nosso trabalho”, clama.

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O procurador bate à porta e mete a cabeça dentro da sala do Palácio da Justiça de Lisboa, para anunciar com impotência ao presidente da comarca: “Vêm tirar-nos mais um escrivão. E não nos podemos opor.”