À décima edição, o Verão Azul mostra como é bom saber abrandar

Festival de artes contemporâneas que se divide entre Faro, Lagos e Loulé intensifica a sua aposta na criação regional e continua a assumir-se como um fértil campo de experimentação. Decorre até 20 de Novembro.

Foto
Biblioteca do Fim do Mundo, projecto de Alex Cassal FILIPE FARINHA/STILLS

Em quase todos os panfletos da edição do Verão Azul que actualmente decorre residem o desenho de uma bomba em explosão e, em jeito de legenda, um premonitório “tick-tack”, ao mesmo tempo sucinto e inquietante. “Todos os anos, gostamos de ter uma pequena frase ou ideia que comente o sítio onde estamos”, diz ao PÚBLICO João Galante, que com Ana Borralho e Mónica Samões é responsável pela casaBranca, a estrutura de criação e difusão artística que organiza esse festival de artes contemporâneas. “Este ano, surgiu o ‘tick-tack’, que permite várias possibilidades de leitura. Por um lado, pode remeter para a sensação de que há pouco tempo para tomar decisões importantes. Ao mesmo tempo, há esta ideia da bomba-relógio…”

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Em quase todos os panfletos da edição do Verão Azul que actualmente decorre residem o desenho de uma bomba em explosão e, em jeito de legenda, um premonitório “tick-tack”, ao mesmo tempo sucinto e inquietante. “Todos os anos, gostamos de ter uma pequena frase ou ideia que comente o sítio onde estamos”, diz ao PÚBLICO João Galante, que com Ana Borralho e Mónica Samões é responsável pela casaBranca, a estrutura de criação e difusão artística que organiza esse festival de artes contemporâneas. “Este ano, surgiu o ‘tick-tack’, que permite várias possibilidades de leitura. Por um lado, pode remeter para a sensação de que há pouco tempo para tomar decisões importantes. Ao mesmo tempo, há esta ideia da bomba-relógio…”