A angústia do professor à beira da reforma

O texto e a encenação de Pedro Gil exploram com muito boa vontade e considerável dose de ironia as realidades e as contradições entre uma ideia de teatro e a vida real de uma arte que, em grande parte, vive de pôr-se em causa.

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O melhor é fazê-los sofrer. É esta a conclusão do professor que não tarda está reformado e, no balanço pessoal, vê falhanço e frustração e o desejo não cumprido de um teatro que mude alguma coisa, contrarie a corrente do tempo, seja um pilar da democracia. Portanto, o melhor é fazer sofrer os seus alunos de representação e, assim, afastá-los do teatro para sua salvação. Mas salvação de quem?

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O melhor é fazê-los sofrer. É esta a conclusão do professor que não tarda está reformado e, no balanço pessoal, vê falhanço e frustração e o desejo não cumprido de um teatro que mude alguma coisa, contrarie a corrente do tempo, seja um pilar da democracia. Portanto, o melhor é fazer sofrer os seus alunos de representação e, assim, afastá-los do teatro para sua salvação. Mas salvação de quem?