Luís Raposo: o arqueólogo radical reformou-se (mas não muito)

Sessenta e seis anos de vida, 40 de Museu Nacional de Arqueologia, pelo menos 50 de militância na defesa do património cultural, escavando, dando aulas ou escrevendo para os jornais. “Gosto de pensar que sou uma pessoa cordial, de compromissos, mas sou absolutamente radical quando se trata de defender a liberdade.”

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Arqueólogo Luís Raposo acaba de lançar Arqueologia, Património e Museus: Meio século de intervenção cívica e cultural

Tinha 25 anos quando começou a trabalhar no Museu Nacional de Arqueologia (MNA) e, desde então e até ao dia 29 de Outubro de 2021, ocupou o mesmo gabinete, a cuja construção assistiu. Passadas quatro décadas, Luís Raposo, o arqueólogo que durante 16 anos dirigiu este museu instalado no Mosteiro dos Jerónimos e hoje preside à delegação europeia do Conselho Internacional de Museus (ICOM), entrou na reforma.

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Tinha 25 anos quando começou a trabalhar no Museu Nacional de Arqueologia (MNA) e, desde então e até ao dia 29 de Outubro de 2021, ocupou o mesmo gabinete, a cuja construção assistiu. Passadas quatro décadas, Luís Raposo, o arqueólogo que durante 16 anos dirigiu este museu instalado no Mosteiro dos Jerónimos e hoje preside à delegação europeia do Conselho Internacional de Museus (ICOM), entrou na reforma.