Lear: o ocaso de um rei encenado com materiais fora de prazo

O São João estreia o seu novo palco com a mais negra e desolada tragédia de Shakespeare. Na ressaca da pandemia, esta peça que “fala da falta de solidariedade e da incapacidade de ver o outro” é “o ringue ideal” para o teatro se reencontrar com o seu público, diz o encenador Nuno Cardoso.

Foto

Lear, uma das mais violentas e desoladas peças de Shakespeare, estreia este sábado, pelas 19h, o novo palco de um Teatro Nacional S. João (TNSJ) inteiramente renovado e reequipado. Mas não há um único acessório novo nos objectos que Nuno Cardoso usou para encenar esta peça sobre o ocaso de um rei que, ao tentar desenhar uma posteridade a seu contento se condenou a assistir à ruína do seu mundo e à morte dos únicos seres que amou.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Lear, uma das mais violentas e desoladas peças de Shakespeare, estreia este sábado, pelas 19h, o novo palco de um Teatro Nacional S. João (TNSJ) inteiramente renovado e reequipado. Mas não há um único acessório novo nos objectos que Nuno Cardoso usou para encenar esta peça sobre o ocaso de um rei que, ao tentar desenhar uma posteridade a seu contento se condenou a assistir à ruína do seu mundo e à morte dos únicos seres que amou.