Adaptação às alterações climáticas sofre com financiamento insuficiente

Planos de adaptação têm crescido, mas é necessária mais ambição, refere-se no relatório do Programa das Nações Unidas para o Ambiente. Financiamento é o calcanhar de Aquiles: os custos projectados para a adaptação só nos países em vias de desenvolvimento são cinco a dez vezes superiores ao financiamento disponível.

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Passagem do furacão Dorian nas Baamas em Setembro de 2019 LPhot Paul Halliwell/Ministério Britânico da Defesa/EPA

O combate às alterações climáticas trava-se em duas frentes: tentando controlar aquilo que as causa, em concreto, através da diminuição da emissão de gases com efeito de estufa (mitigação) e preparando-nos para lidar com os efeitos que já estão aí e que ainda poderão vir (adaptação). A atenção é muitas vezes colocada no primeiro destes aspectos, que não tem evoluído como seria necessário, mas um relatório do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (UNEP, na sigla inglesa), dedicado à adaptação, mostra que também aqui a situação não é famosa. Os países até estão a evoluir no sentido positivo, mas é preciso muito mais ao nível do planeamento e, sobretudo, do financiamento.

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O combate às alterações climáticas trava-se em duas frentes: tentando controlar aquilo que as causa, em concreto, através da diminuição da emissão de gases com efeito de estufa (mitigação) e preparando-nos para lidar com os efeitos que já estão aí e que ainda poderão vir (adaptação). A atenção é muitas vezes colocada no primeiro destes aspectos, que não tem evoluído como seria necessário, mas um relatório do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (UNEP, na sigla inglesa), dedicado à adaptação, mostra que também aqui a situação não é famosa. Os países até estão a evoluir no sentido positivo, mas é preciso muito mais ao nível do planeamento e, sobretudo, do financiamento.