O que podem os liberais aprender com os movimentos populistas

Os liberais continuam a oscilar entre duas estratégias perigosas. A primeira é centrar-se em questões que afectam grupos minúsculos. A segunda, adoptada assim que a primeira se revela desastrosa, é partir do pressuposto de que os cidadãos só se preocupam com as condições materiais.

Algumas eleições recentes, como as da República Checa, da Alemanha e da Noruega, sugerem que a onda de populismo já ultrapassou o seu pico na Europa. Os partidos centristas, tipicamente representativos de alguma versão do liberalismo, conseguiram “desembaraçar-se” e manter o apoio público. Mas os problemas que resultaram na insurreição populista na Europa ainda estão connosco, com muitas das suas faces a transformarem-se em vez de caírem.

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Algumas eleições recentes, como as da República Checa, da Alemanha e da Noruega, sugerem que a onda de populismo já ultrapassou o seu pico na Europa. Os partidos centristas, tipicamente representativos de alguma versão do liberalismo, conseguiram “desembaraçar-se” e manter o apoio público. Mas os problemas que resultaram na insurreição populista na Europa ainda estão connosco, com muitas das suas faces a transformarem-se em vez de caírem.