Portugal cumpriu compromisso de acolher 100 refugiados da Grécia

Chegada de grupo com 43 pessoas eleva para 100 o número de cidadãos acolhidos ao abrigo do Acordo Administrativo assinado entre Portugal e a Grécia para a recolocação de beneficiários e requerentes de protecção internacional.

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HUSEYIN ALDEMIR

Portugal recebeu esta terça-feira um grupo de 43 cidadãos afegãos vindos da Grécia, anunciaram, num comunicado conjunto, os gabinetes dos ministros dos Negócios Estrangeiros, da Presidência e da Administração Interna.

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Portugal recebeu esta terça-feira um grupo de 43 cidadãos afegãos vindos da Grécia, anunciaram, num comunicado conjunto, os gabinetes dos ministros dos Negócios Estrangeiros, da Presidência e da Administração Interna.

A chegada deste grupo (com 40 beneficiárias de protecção internacional e 3 requerentes de protecção internacional) eleva para 100 o número de pessoas acolhidas ao abrigo do Acordo Administrativo assinado entre Portugal e a Grécia para a recolocação de beneficiários e requerentes de protecção internacional. 

Segundo diz o MAI, está assim cumprindo o projecto-piloto “assumido no compromisso assinado entre os dois governos em Março de 2019”. A chegada acontece na semana em que assinala os três anos da deslocação à Grécia do ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, para visitar o campo de refugiados de Eleonas, em Atenas, e se reunir com vários ministros gregos. 

“Marcou o ponto de partida para a concretização da disponibilidade manifestada pelo Governo português para acolher refugiados provenientes daquele país, encetando as negociações que culminaram com a assinatura do Acordo bilateral com a Grécia nesta matéria”, lê-se no comunicado.

Na visita em que este acordo foi alcançado, Eduardo Cabrita avançou que o programa ia começar com um projecto-piloto de cem pessoas, podendo depois ser alargado até cerca de mil refugiados. O ministro sublinhou que este acordo é encarado pelos governos de Portugal e Grécia “como um contributo para que se encontrem na Europa soluções permanentes e estáveis para tratar, à escala europeia, o tema das migrações e refugiados”.