É mau atirar números ao ar, sem explicação

Ao gabar o custo de 6200 euros por aluno nas escolas públicas, o ministro da Educação ressuscitou uma guerra ideológica adormecida e desnecessária.

Numa recente entrevista concedida à Lusa, o ministro da Educação referiu-se a um “aumento brutal”, de mais de 30%, da despesa anual média por aluno, nos últimos seis anos: 4700 euros em 2015, versus 6200, agora. Quase simultaneamente, a OCDE atribuía a Portugal, no seu clássico Education at a Glance, um custo por aluno, em 2018, da ordem dos 8512 euros, cujo valor mais elevado se explica pela utilização da taxa de paridade de poder de compra.

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Numa recente entrevista concedida à Lusa, o ministro da Educação referiu-se a um “aumento brutal”, de mais de 30%, da despesa anual média por aluno, nos últimos seis anos: 4700 euros em 2015, versus 6200, agora. Quase simultaneamente, a OCDE atribuía a Portugal, no seu clássico Education at a Glance, um custo por aluno, em 2018, da ordem dos 8512 euros, cujo valor mais elevado se explica pela utilização da taxa de paridade de poder de compra.