E que tal mandar a Assembleia da República para Coimbra?

Se Lisboa continua a sede dos poderes executivo e legislativo, é claro que descentralizar o Tribunal Constitucional é menorizar o seu papel simbólico.

É extraordinário que numa discussão institucionalmente tão importante como esta da localização do Tribunal Constitucional o país inteiro tenha ficado entretido a debater uma única palavra – “desprestígio” –, perdida num parecer de seis páginas. Sim, o maldito “desprestígio” está lá, e os senhores juízes-conselheiros foram aselhas: utilizar aquela palavra naquele contexto é dinamite política, que obviamente rebentou nas suas caras assim que alguém lhe chegou um fósforo.

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É extraordinário que numa discussão institucionalmente tão importante como esta da localização do Tribunal Constitucional o país inteiro tenha ficado entretido a debater uma única palavra – “desprestígio” –, perdida num parecer de seis páginas. Sim, o maldito “desprestígio” está lá, e os senhores juízes-conselheiros foram aselhas: utilizar aquela palavra naquele contexto é dinamite política, que obviamente rebentou nas suas caras assim que alguém lhe chegou um fósforo.