“O conflito é uma ferramenta construtiva”: finalmente, a festa para a representação portuguesa na Bienal de Veneza

Pavilhão de Portugal despede-se do Palácio Lolin com a inauguração oficial da exposição In Conflict. É a recta final de uma longa conversa promovida pelo atelier depA sobre casos de arquitectura de tensão e um apelo à permeabilidade da disciplina.

Fotogaleria

Veneza pode ver desde Maio a exposição In Conflict, que representa Portugal na centralíssima Bienal de Arquitectura de Veneza e que o jovem atelier depA fez em torno de sete casos de arquitectura portuguesa marcados pela tensão e controvérsia, das Torres do Aleixo a Pedrógão Grande. Mas só esta quinta-feira se cortou uma fita imaginária e entrou nesse grande palácio cheio de correntes de ar que é a arquitectura habitacional portuguesa, na inauguração oficial do Pavilhão de Portugal com o qual os depA são claros: “Não estamos a vender a arquitectura portuguesa como sendo muito boa, estamos a dizer que queremos mudar as coisas. É mais generoso, é mais aberto”, resume o arquitecto Luís Sobral.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Veneza pode ver desde Maio a exposição In Conflict, que representa Portugal na centralíssima Bienal de Arquitectura de Veneza e que o jovem atelier depA fez em torno de sete casos de arquitectura portuguesa marcados pela tensão e controvérsia, das Torres do Aleixo a Pedrógão Grande. Mas só esta quinta-feira se cortou uma fita imaginária e entrou nesse grande palácio cheio de correntes de ar que é a arquitectura habitacional portuguesa, na inauguração oficial do Pavilhão de Portugal com o qual os depA são claros: “Não estamos a vender a arquitectura portuguesa como sendo muito boa, estamos a dizer que queremos mudar as coisas. É mais generoso, é mais aberto”, resume o arquitecto Luís Sobral.