O sonho comanda o cinema

O “Woody Allen do ano” é tão sincero e melancólico como indiferente e preguiçoso.

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Por esta altura já ninguém espera nada de um novo filme de Woody Allen, que se limita a gerir na medida do possível uma carreira que entrou em velocidade de cruzeiro algures entre os “serviços mínimos” essenciais e o rasgo ocasional. A melhor opção à entrada para um novo filme seu é, mesmo, não esperar nada: assim, ao menos, ainda nos podemos surpreender quando há razões para isso. Rifkin’s Festival cumpre os serviços mínimos durante a maior parte da sua hora e meia, e inscreve-se na linhagem “turística” da sua obra (Vicky Cristina Barcelona, De Roma com Amor, Meia-Noite em Paris), regressando a Espanha para situar o filme no festival de San Sebastián (para o qual, aliás, se aproxima perigosamente de uma reportagem promocional…).

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Por esta altura já ninguém espera nada de um novo filme de Woody Allen, que se limita a gerir na medida do possível uma carreira que entrou em velocidade de cruzeiro algures entre os “serviços mínimos” essenciais e o rasgo ocasional. A melhor opção à entrada para um novo filme seu é, mesmo, não esperar nada: assim, ao menos, ainda nos podemos surpreender quando há razões para isso. Rifkin’s Festival cumpre os serviços mínimos durante a maior parte da sua hora e meia, e inscreve-se na linhagem “turística” da sua obra (Vicky Cristina Barcelona, De Roma com Amor, Meia-Noite em Paris), regressando a Espanha para situar o filme no festival de San Sebastián (para o qual, aliás, se aproxima perigosamente de uma reportagem promocional…).