Serpentes actuais evoluíram das poucas que sobreviveram à extinção dos dinossauros

As serpentes conseguem passar longos períodos de tempo sem se alimentar e isso terá ajudado ao aumento da sua diversificação após a grande extinção do Cretácico-Paleogénico.

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Após a grande extinção que levou ao fim dos dinossauros, foram surgindo mais serpentes e mais diversas Joschua Knüppe

Há 66 milhões de anos, a grande extinção do Cretácico-Paleogénico levou ao desaparecimento dos dinossauros e não só – estima-se que causou a perda de 76% das espécies na Terra. Depois, a diversidade em alguns grupos de animais começou a desabrochar. Não se sabia bem qual tinha sido o impacto desta extinção em massa na evolução das serpentes. Esta terça-feira num artigo na revista científica Nature Communications chega a desejada resposta: todas as serpentes actuais evoluíram a partir das poucas espécies que sobreviveram a esse acontecimento. Portanto, sugere-se que a extinção em massa terá facilitado o rápido aumento da diversidade nas espécies destes répteis.

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Há 66 milhões de anos, a grande extinção do Cretácico-Paleogénico levou ao desaparecimento dos dinossauros e não só – estima-se que causou a perda de 76% das espécies na Terra. Depois, a diversidade em alguns grupos de animais começou a desabrochar. Não se sabia bem qual tinha sido o impacto desta extinção em massa na evolução das serpentes. Esta terça-feira num artigo na revista científica Nature Communications chega a desejada resposta: todas as serpentes actuais evoluíram a partir das poucas espécies que sobreviveram a esse acontecimento. Portanto, sugere-se que a extinção em massa terá facilitado o rápido aumento da diversidade nas espécies destes répteis.