Sentados no sofá, começamos a ver a série documental “9/11: Um dia na América”, no canal National Geographic. Ao meu lado, a minha filha de 21, quase 22 anos, chora em silêncio. Não é a primeira vez que vê as imagens dos aviões. Não é a primeira vez que vê as torres caírem. Não é a primeira vez que nos ouve contar como foi aquele dia, os dias seguintes, onde estávamos, como mudou a nossa maneira de estarmos no mundo, como toda a paranóia de segurança nos aeroportos surgiu, fruto do que aconteceu. Ela sabe, conhece, leu, já esteve no local. Mas, na verdade, até antes de se sentar no sofá, tudo eram factos históricos assépticos, agora a tragédia é humanizada. 

Falar sobre o 11 de Setembro com os filhos, faz sentido? Sim, dizem os especialistas. Não para angustiar as crianças, não para apontar o dedo aos maus, aos que são diferentes, mas para que compreendam o mundo. Para aprenderem a lidar com o medo. Também para assinalar os 20 anos que passam do atentado terrorista, numa parceria com o The Washington Post, publicamos uma reportagem sobre o impacto que o 11 de Setembro teve na saúde física e mental dos profissionais que trabalharam no Ground Zero. A demência pode ser uma das consequências.

Esta semana, na primeira Conversa Ímpar depois do interregno de Verão, falámos sobre regressos, ao trabalho e à escola, e as minhas convidadas, a autora Catarina Raminhos e as psicólogas Joana Jardim da Silva e Tânia Gaspar sublinharam a importância de conhecermos e sabermos gerir as nossas emoções“Seja tolerante consigo mesmo. É um processo natural de adaptação e gestão das emoções”, aconselha Tânia Gaspar.

Na quinta-feira, a Direcção-Geral de Saúde reviu as orientações para as creches e, apesar de cerca de 80% da população portuguesa estar já imunizada, não houve grandes alterações, o que significa que quando as crianças chegam à creche, os pais ficam à porta e são recebidas por profissionais de máscara quando, está provado, que a visualização do rosto humano é fulcral para o desenvolvimento nos primeiros anos. Estas medidas são “desajustadas”, classifica Luís Ribeiro, presidente da Associação Portuguesa dos Educadores de Infância. 

No regresso à escola há um projecto de cidadania, a pensar nos alunos mais velhos, que não quer combater a corrupção com denúncias, mas com conversas, actividades e projectos. O programa chama-se RedEscolas AntiCorrupção e é promovido pela associação All4Integrity.

Ainda esta semana que é de regresso às aulas, a Sílvia Pereira compilou 15 séries cujo cenário é a escola. Para os maiores de 40 anos é uma viagem pela adolescência, mas também há muitas propostas bem actuais, algumas divertidas, outras nem por isso. A Cláudia Alpendre Marques, como é habitual, junta as propostas para fazer com os mais pequenos, em família.

Um estudo britânico, feito em parceria com uma cadeia de supermercado, revela que o consumo de alimentos saudáveis aumenta se estes estiverem em sítios estratégicos dos corredores. No Dia Mundial da Grávida, assinalado na quinta-feira, a jornalista Inês Duarte de Freitas falou com uma endocrinologista, uma obstetra e uma nutricionista sobre diabetes gestacional, uma doença que afecta 17% das grávidas no mundo. A solução passa por ter cuidado com a alimentação.

Voltando aos regressos, está na altura de voltar ao ginásio e há cuidados a ter antes e depois do treino para que a pele se mantenha saudável. A jornalista Sara Xavier Nunes voltou ao tema das consequências da pandemia na nossa pele — sobre o qual temos escrito no último ano e meio — e avisa que é importante estar atento aos sinais.

A modelo Jasmine Tookes e a actriz Lily Collins casaram e os seus vestidos são deslumbrantes. O antigo anjo da Victoria’s Secret casou num Zuhair Murad, inspirado em Grace Kelly. E a Emily in Paris deu o nó num Ralph Lauren.​ Não num vestido de noiva, mas em vários outfits, a actriz Zendaya é a capa da Vogue britânica e confessa: “Se não trabalhar, tudo pode desaparecer amanhã.”

Trabalhar é um prazer do qual a primeira-dama norte-americana não prescinde, fazendo história por isso mesmo. Também Mako, a princesa japonesa, está cansada de esperar e prefere prescindir de todos os privilégios para poder casar com o namorado de há vários anos. Termino com o exemplo de Jane Fonda que aos 83 anos continua a ser uma aguerrida activista, nunca esmorecendo. Desta vez, em nome do ambiente e de um planeta mais saudável. “Este é o último momento possível da história em que mudar de rumo pode significar salvar vidas e espécies a uma escala inimaginável. É demasiado tarde para ser moderado.”

Boa semana!

Os artigos mais lidos da semana:  

1. Sentir a pandemia na pele: da comichão e das quedas de cabelo à infecção​
2. Opinião Pedro Carvalho: Os bufetes escolares e os indignados do costume​
3. Jasmine Tookes e Lily Collins casaram e os seus vestidos são deslumbrantes 
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