Salgado diz ser absurda alcunha de DDT e recusa ser “Responsável Disto Tudo”

Antigo banqueiro apresentou, pela primeira vez, a sua versão no caso BES após ter sido acusado de 65 crimes e volta a atribuir a falsificação das contas da Espírito Santo Internacional ao contabilista Machado da Cruz. Nega dominar o GES e aponta de forma subtil o dedo a outros membros da família.

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LUSA/PAULO CUNHA

Ao longo de mais de 700 páginas, os advogados de Ricardo Salgado fazem um ataque cerrado à acusação do Ministério Público no caso do colapso do Grupo Espírito Santo (GES) que imputa 65 crimes ao antigo banqueiro. No pedido de abertura da instrução apresentado em tribunal, a defesa de Salgado dá mais de 80 exemplos do que diz serem “imputações genéricas” que, como não concretizam factos, fazem com que a acusação seja nula, ou seja, não tenha validade. E contestam a “visão fantasiosa e impraticável” dos procuradores que colocam Salgado como a pessoa que “tudo decidia e determinava no BES-GES”.

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Ao longo de mais de 700 páginas, os advogados de Ricardo Salgado fazem um ataque cerrado à acusação do Ministério Público no caso do colapso do Grupo Espírito Santo (GES) que imputa 65 crimes ao antigo banqueiro. No pedido de abertura da instrução apresentado em tribunal, a defesa de Salgado dá mais de 80 exemplos do que diz serem “imputações genéricas” que, como não concretizam factos, fazem com que a acusação seja nula, ou seja, não tenha validade. E contestam a “visão fantasiosa e impraticável” dos procuradores que colocam Salgado como a pessoa que “tudo decidia e determinava no BES-GES”.