Há muita gente, convencida de ser progressista, que acha que quando um político decide assumir publicamente a sua homossexualidade está apenas a falar de um tema que não diz respeito a ninguém, a não ser ao próprio. A tese é: trata-se de um não-assunto, na medida em que a orientação sexual de alguém é irrelevante para o desempenho das suas funções. O argumento parece sólido à primeira vista, mas eu discordo dele, e vale a pena explicar porquê, celebrando desta forma a decisão de Paulo Rangel falar publicamente sobre a sua homossexualidade no programa Alta Definição.
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Há muita gente, convencida de ser progressista, que acha que quando um político decide assumir publicamente a sua homossexualidade está apenas a falar de um tema que não diz respeito a ninguém, a não ser ao próprio. A tese é: trata-se de um não-assunto, na medida em que a orientação sexual de alguém é irrelevante para o desempenho das suas funções. O argumento parece sólido à primeira vista, mas eu discordo dele, e vale a pena explicar porquê, celebrando desta forma a decisão de Paulo Rangel falar publicamente sobre a sua homossexualidade no programa Alta Definição.