Há 50 maneiras de deixar um amor e bastante menos de abandonar a liderança de um grande partido e do Governo: uma humilhante derrota eleitoral (Sócrates em 2011); uma fuga para a Comissão Europeia dois anos depois da eleição (Durão Barroso em 2004), com a exigência concomitante de nomear o sucessor no Governo; sair do PSD mas não do Governo, com olhos postos em futuros voos, condicionando o sucessor no partido (Cavaco Silva vs. Fernando Nogueira, 1995); sair da liderança do partido mas também da liderança do Governo Regional dos Açores, deixando os militantes decidir sem interferir na sucessão (Mota Amaral, 1995, a quem sucedeu o seu principal opositor, Álvaro Dâmaso).
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Há 50 maneiras de deixar um amor e bastante menos de abandonar a liderança de um grande partido e do Governo: uma humilhante derrota eleitoral (Sócrates em 2011); uma fuga para a Comissão Europeia dois anos depois da eleição (Durão Barroso em 2004), com a exigência concomitante de nomear o sucessor no Governo; sair do PSD mas não do Governo, com olhos postos em futuros voos, condicionando o sucessor no partido (Cavaco Silva vs. Fernando Nogueira, 1995); sair da liderança do partido mas também da liderança do Governo Regional dos Açores, deixando os militantes decidir sem interferir na sucessão (Mota Amaral, 1995, a quem sucedeu o seu principal opositor, Álvaro Dâmaso).