Bilbau: o patinho feio tornou-se um cisne de olhos postos no futuro

Do “efeito Bilbau” à cidade que não é só um quadro, dos vinhos ao ferro, das montanhas ao Cantábrico. Em três dias, mergulhámos na Biscaia sem nunca nos afastarmos muito da sua capital. Vimos o passado, previmos o futuro e vivemos no presente, entre o eminentemente urbano e a natureza mais prístina.

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Já estamos a pouca horas de deixar Bilbau, mas é impossível deixar de o dizer. “Bilbao me mata”, sai-nos no último jantar em terras bascas – biscaínas, mais propriamente, que aqui todos são muito zelosos das suas províncias. Há que tirá-lo desde já do caminho: se se tiram 2h30 para cada refeição, não é (só) para a conversa, é mesmo porque os pratos não param de suceder-se na mesa. Não importa se estamos num “asador típico” ou num gastrobar que por acaso tem assinatura de um chef estrela Michelin à espera de um menu de degustação. É “universalmente” reconhecido que por estas terras e voltaremos a chamar-lhes bascas se come bem. Pode comer-se até cair (melhor, não levantar). E os nossos anfitriões fizeram questão de o demonstrar sempre com um on egin, bom proveito, na boca.

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Já estamos a pouca horas de deixar Bilbau, mas é impossível deixar de o dizer. “Bilbao me mata”, sai-nos no último jantar em terras bascas – biscaínas, mais propriamente, que aqui todos são muito zelosos das suas províncias. Há que tirá-lo desde já do caminho: se se tiram 2h30 para cada refeição, não é (só) para a conversa, é mesmo porque os pratos não param de suceder-se na mesa. Não importa se estamos num “asador típico” ou num gastrobar que por acaso tem assinatura de um chef estrela Michelin à espera de um menu de degustação. É “universalmente” reconhecido que por estas terras e voltaremos a chamar-lhes bascas se come bem. Pode comer-se até cair (melhor, não levantar). E os nossos anfitriões fizeram questão de o demonstrar sempre com um on egin, bom proveito, na boca.