Dois artistas dentro da casa das imagens

André Gomes e Pedro Calapez dialogam numa exposição a dois através da fotografia e do desenho.

Foto

Esta exposição abre com dois vídeos, dois formatos que não são habituais na obra dos dois artistas que expõem no Piso –1 do museu, André Gomes e Pedro Calapez. Os filmes são muito diferentes; no do primeiro, Objects in mirror are closer than they appear, narra-se um acontecimento ficcionado, embora baseado em factos reais. No segundo, Entremãos, não existe enredo: são as mãos de Pedro Calapez, revestidas de luvas negras, que se torcem e contorcem frente à câmara. No primeiro, as justaposições de imagens fixas sucedem-se sobre o fundo da história de um astronauta que perdeu a aliança de casamento na lua. No segundo não existe narrativa, mas o movimento puro das mãos que nada nos diz, nos conta, além da imagem em constante movimento.

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Esta exposição abre com dois vídeos, dois formatos que não são habituais na obra dos dois artistas que expõem no Piso –1 do museu, André Gomes e Pedro Calapez. Os filmes são muito diferentes; no do primeiro, Objects in mirror are closer than they appear, narra-se um acontecimento ficcionado, embora baseado em factos reais. No segundo, Entremãos, não existe enredo: são as mãos de Pedro Calapez, revestidas de luvas negras, que se torcem e contorcem frente à câmara. No primeiro, as justaposições de imagens fixas sucedem-se sobre o fundo da história de um astronauta que perdeu a aliança de casamento na lua. No segundo não existe narrativa, mas o movimento puro das mãos que nada nos diz, nos conta, além da imagem em constante movimento.