Grover’s Corners teletransportou-se para o Teatro do Bairro Alto

Uma rara união de forças entre três companhias de Lisboa (Os Possessos, Auéééu – Teatro e Teatro da Cidade) dá corpo à peça de Thornton Wilder.

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A estreia de A Nossa Cidade foi sendo empurrada pelos dois confinamentos BRUNO SIMÃO

Para início de conversa, para não levar ninguém ao engano, A Nossa Cidade é uma peça – não há outra maneira de o dizer – particularmente estranha. E, no entanto, curiosamente atraente. A bem dizer não acontece nada. A não ser a vida. A vidinha, não qualquer existência épico-dramática, mas o dia-a-dia de uma cidadezinha algures na América onde simplesmente se nasce, vive durante uns anos e depois se morre, sem que se possa dizer que exista um conflito, pequeno que seja, para alimentar o enredo.

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Para início de conversa, para não levar ninguém ao engano, A Nossa Cidade é uma peça – não há outra maneira de o dizer – particularmente estranha. E, no entanto, curiosamente atraente. A bem dizer não acontece nada. A não ser a vida. A vidinha, não qualquer existência épico-dramática, mas o dia-a-dia de uma cidadezinha algures na América onde simplesmente se nasce, vive durante uns anos e depois se morre, sem que se possa dizer que exista um conflito, pequeno que seja, para alimentar o enredo.