Diogo Salgado na paisagem, a adversária que o ajudou

A paisagem em Noite Turva, onde a infância faz as suas descobertas e negociações, é densa, dominadora e insondável. Eis como na Lagoa de Óbidos, Diogo Salgado, estreante no cinema e na competição de curtas do Festival de Cannes, se relacionou com a sua adversária, a natureza.

Foto
"Noite Turva" de Diogo Salgado foi considerado o melhor da Competição Nacional no Curtas de Vila do Conde 2020 dr

A ideia de concorrer, com o seu primeiro filme, no Festival de Cannes é “surreal” para Diogo Salgado. Mas o deslumbramento não entra aqui. “Não consigo decifrar a importância... se calhar porque não tenho ligação emocional ao festival. Estava mais nervoso quando se tratou da estreia em Portugal”, no Curtas de Vila do Conde 2020 onde Noite Turva foi considerado o melhor da Competição Nacional. “O mais importante é que o filme já exista. De qualquer forma nunca me debrucei muito sobre o que podia ser o seu percurso. Continuo a criar as minhas ideias. Todos os frutos que possa colher com o filme serão coisas boas”.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A ideia de concorrer, com o seu primeiro filme, no Festival de Cannes é “surreal” para Diogo Salgado. Mas o deslumbramento não entra aqui. “Não consigo decifrar a importância... se calhar porque não tenho ligação emocional ao festival. Estava mais nervoso quando se tratou da estreia em Portugal”, no Curtas de Vila do Conde 2020 onde Noite Turva foi considerado o melhor da Competição Nacional. “O mais importante é que o filme já exista. De qualquer forma nunca me debrucei muito sobre o que podia ser o seu percurso. Continuo a criar as minhas ideias. Todos os frutos que possa colher com o filme serão coisas boas”.