A Nato global: uma dúvida pertinente

A visita de Biden à Europa relançou as relações transatlânticas, no apoio claro que manifestou à União Europeia e na sua reafirmação das garantias de defesa mútua da NATO. Biden propôs, contudo, uma mutação estratégica fundamental para as relações euro-americanas: considerar que a China é um adversário sistémico e que contrariar o seu crescimento, e a termo a sua preponderância mundial, deve ser o novo propósito comum, incluindo da NATO. Tal significa empurrar os europeus, do ponto de vista das suas políticas de segurança e defesa, para a Ásia, o novo centro de gravidade da estratégia americana.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A visita de Biden à Europa relançou as relações transatlânticas, no apoio claro que manifestou à União Europeia e na sua reafirmação das garantias de defesa mútua da NATO. Biden propôs, contudo, uma mutação estratégica fundamental para as relações euro-americanas: considerar que a China é um adversário sistémico e que contrariar o seu crescimento, e a termo a sua preponderância mundial, deve ser o novo propósito comum, incluindo da NATO. Tal significa empurrar os europeus, do ponto de vista das suas políticas de segurança e defesa, para a Ásia, o novo centro de gravidade da estratégia americana.