Os suevos deixaram uma basílica e um palácio em Braga, que agora quer recuperar essa herança

Quando se instalou em Bracara Augusta e a fez capital do seu reino, a monarquia sueva quis mostrar o seu poder. Ergueu uma basílica e um palácio em Santa Marta das Cortiças e dali controlava o território. O que dos suevos resta no monte foi engolido pela vegetação e pelo esquecimento. Há quem diga que o estado dos vestígios é “escandaloso”, mas a Câmara de Braga quer recuperar a estação arqueológica e já tem planos.

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Os mais de 560 metros de altitude em que se eleva o cume do monte de Santa Marta das Cortiças, em Braga, não chegam para que a respiração falhe. Mas o que dali se mira pode mesmo fazer com que se perca o fôlego: é como se estivéssemos num camarote com vista para quase toda a cidade de Braga, mas também para Guimarães e Barcelos. Com sorte, em dias mais simpáticos, avista-se a foz do Cávado, lá ao fundo e, noutra direcção, a serra da Cabreira, por exemplo. Se alguém, há muitos séculos, tivesse construído ali um palácio — e até uma basílica — teria “um domínio visual sobre grande parte” do território por si controlado.

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Os mais de 560 metros de altitude em que se eleva o cume do monte de Santa Marta das Cortiças, em Braga, não chegam para que a respiração falhe. Mas o que dali se mira pode mesmo fazer com que se perca o fôlego: é como se estivéssemos num camarote com vista para quase toda a cidade de Braga, mas também para Guimarães e Barcelos. Com sorte, em dias mais simpáticos, avista-se a foz do Cávado, lá ao fundo e, noutra direcção, a serra da Cabreira, por exemplo. Se alguém, há muitos séculos, tivesse construído ali um palácio — e até uma basílica — teria “um domínio visual sobre grande parte” do território por si controlado.