As micro fantasias pop do Rapaz Ego

Rapaz Ego é Luís Montenegro a solo, é o co-fundador dos Salto a ir de Tânger ao Brasil, da pop barroca ao psicadelismo, com um pé de dança “funkalhado” pelo meio.

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Luís Montenegro tem a cabeça cheia de ideias e sabe como as pôr em prática DR

Já sabíamos que havia vida diversa, vida múltipla a latejar em Luís Montenegro, o músico que assina como Rapaz Ego. Para o perceber, bastava prestar atenção aos Salto, centrifugadora pop que fundou no Porto, em 2007, com Guilherme Tomé Ribeiro, bastava, avancemos no tempo, ouvi-lo entre esse delicioso delírio do (primeiro) confinamento que foi Cuca Vida, o álbum colectivo criado à distância pelo pessoal ligado à Cuca Monga, a editora/colectivo associada aos Capitão Fausto (onde encontramos também Luís Severo, os Zarco, os Reis da República ou os Ganso), e bastava testemunhar como, depois de ver a sua estreia em longa duração, enquanto Rapaz Ego, adiada pela pandemia, criou no seu lugar um EP de latinidades intitulado Rapaz Ego Canta durante La Siesta. Quando nos chega Vida Dupla, o referido longa-duração de estreia, sucessor de Gente a Mais, editado no já distante ano de 2016, já estamos, portanto, preparados. Mas, ainda assim…

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Já sabíamos que havia vida diversa, vida múltipla a latejar em Luís Montenegro, o músico que assina como Rapaz Ego. Para o perceber, bastava prestar atenção aos Salto, centrifugadora pop que fundou no Porto, em 2007, com Guilherme Tomé Ribeiro, bastava, avancemos no tempo, ouvi-lo entre esse delicioso delírio do (primeiro) confinamento que foi Cuca Vida, o álbum colectivo criado à distância pelo pessoal ligado à Cuca Monga, a editora/colectivo associada aos Capitão Fausto (onde encontramos também Luís Severo, os Zarco, os Reis da República ou os Ganso), e bastava testemunhar como, depois de ver a sua estreia em longa duração, enquanto Rapaz Ego, adiada pela pandemia, criou no seu lugar um EP de latinidades intitulado Rapaz Ego Canta durante La Siesta. Quando nos chega Vida Dupla, o referido longa-duração de estreia, sucessor de Gente a Mais, editado no já distante ano de 2016, já estamos, portanto, preparados. Mas, ainda assim…