Crónicas do tempo em que havia tempo (e um LP dos Dead Kennedys sempre debaixo do braço)

A nova peça do Teatro do Vestido, que pode ser vista no Lux, em Lisboa, até 25 de Junho, tenta resgatar uma forma de relação com a música que entretanto se terá extinguido – e o idealismo que lhe estava associado.

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ESTELLE VALENTE

Toda a gente tem uma identidade. Até os que se satisfazem em seguir com a manada têm uma. Mas não é a que interessa a esta história. Aquela que interessa é a identidade na diferença, construída na oposição à regra geral, sem vergonha, mesmo quando em dúvida ostentada qual medalha, vivida e vestida de preto como um desafio. Esta não é uma narrativa sobre heróis. É sobre pessoas, jovens, pequenos e médios (e futuros grandes) intelectuais que, no fim do século passado, andavam à procura de si próprias. E que acreditavam no poder provocador dos Dead Kennedys.

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Toda a gente tem uma identidade. Até os que se satisfazem em seguir com a manada têm uma. Mas não é a que interessa a esta história. Aquela que interessa é a identidade na diferença, construída na oposição à regra geral, sem vergonha, mesmo quando em dúvida ostentada qual medalha, vivida e vestida de preto como um desafio. Esta não é uma narrativa sobre heróis. É sobre pessoas, jovens, pequenos e médios (e futuros grandes) intelectuais que, no fim do século passado, andavam à procura de si próprias. E que acreditavam no poder provocador dos Dead Kennedys.